Nova área da medicina garante fertilidade após tratamentos de câncer

    Oncofertilidade oferece várias alternativas, como congelamento de espermatozoides ou do tecido ovariano. 

Oncofertilidade é uma nova subespecialidade da medicina que preserva a fertilidade de pacientes que se submetem a quimio ou radioterapia - Glaicon Covre / Agencia RBS

          A oncofertilidade é uma nova subespecialidade da medicina que tem o objetivo de preservar a fertilidade dos pacientes que se submetem a quimio ou radioterapia para tratamento de câncer. Segundo o médico urologista Alberto Stein, a radiação e as drogas utilizadas nestes casos causa danos nas células germinativas, podendo provocar a subfertilidade ou infertilidade, que pode ser transitória ou permanente.
          — O paciente deve ser orientado a respeito antes de se iniciarem as terapias para combater o câncer e quem ainda não tem ou pretende ter mais filhos pode buscar a oncofertilidade — explica.

          De acordo com o médico, a subespecialidade aborda várias alternativas, como o congelamento de espermatozoides, ovócitos e embriões, ou ainda o congelamento do tecido ovariano ou mesmo de parte do ovário da paciente (que é extraído por laparoscopia) e posteriormente é autotransplantado. Os procedimentos são todos rápidos e não retardam o início do tratamento.
          — A procura está cada vez maior, pois os pacientes estão sendo cada vez mais bem orientados pelos médicos que mostrar a chance de cura da doença juntamente com a possibilidade de restabelecer suas vidas com qualidade depois da terapia, inclusive realizando até o desejo de ter filhos — analisa Alberto.
          Conforme o urologista, mesmo para os pacientes que não preservaram a fertilidade antes de tratar o câncer existem técnicas específicas que podem auxiliá-los a ter filhos.


Fonte: BEM-ESTAR, 29/03/2011


Deixe seu comentário:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atlas Virtual de Anatomia Humana

Protocolos básicos de segurança do paciente nortearão atendimento hospitalar

Tamanho da fonte afeta forma como você lê o texto, diz estudo