A administração pública brasileira incorpora cada vez mais estratégias e ferramentas de gestão do conhecimento e da informação em saúde
A Gestão do Conhecimento e da Informação é discutida como ferramenta de incorporação de novas estratégias para acesso, disseminação de informação em saúde na esfera pública para fortalecimento da participação social.
O VII Congresso Nacional de Gestão do Conhecimento na Esfera Pública (CONGEP) teve como tema “A gestão do conhecimento para a efetividade da administração pública com participação social” e contou com a experiência de vários órgãos do governo na implantação de modelos organizacionais, e em destaque, pelo setor da saúde, as iniciativas:
1) a democratização do acesso à informação em saúde com o exemplo da acessibilidade da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS/MS) às pessoas com deficiência visual e 2) a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) como articuladora da pesquisa colaborativa, adotando como exemplo, a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE).
A apresentação de Eugênia Calazans Coelho, Coordenadora-Geral CGDI/SAA/MS,
destacou a missão da CGDI em garantir tratamento e acesso aos documentos do Ministério da Saúde e
promover o intercâmbio e disseminação de informações em saúde necessárias à
efetividade do Sistema Único de Saúde e à participação social. Nesse sentido,
apresentou o projeto da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
(BVS/MS) às pessoas com deficiência visual que se propõe a “garantir
disponibilidade de informação na rede mundial de computadores, em igualdade de
condições, a qualquer visitante ou usuário, independente de sua capacidade
motora, visual, auditiva, computacional ou social”. Como resultados, o projeto
já disponibiliza no portal da BVS/MS, o Diretório de Eventos/DirEVE, o
Localizador de Informações em Saúde/LIS e 36 publicações no formato e-book.
Ainda teve-se a apresentação da RUTE, iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia,
apoiada pela Financiadora de Estudos e Projetos e pela Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino, pelo gerente Luiz Ary Messina, que realçou a
necessidade em aprimorar projetos em telessaúde e incentivar novas inciativas no
setor. A RUTE estimula a integração e a colaboração entre profissionais de saúde
por meio de Grupos de Interesse Especial. Promovem debates, discussões de caso,
aulas e diagnósticos à distância em um interessante conjunto de ensino e
diagnóstico clínico.
(...)
A experiência da RUTE tem propiciado aprendizagem e aperfeiçoamento
profissional pela construção de comunidades de prática capazes de gerar
pesquisas colaborativas.
Existem 78 Núcleos de Teleconsultoria implantados em
Hospitais Universitários e de Ensino em todos os estados do Brasil. Eles atendem
mais de 1.500 Unidades Básicas de Saúde, atuando em parceria com o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes,
financiado pelo Ministério da Saúde e Secretarias de Estado da Saúde.
Leia também: Casos de sucesso em gestão do conhecimento na Administração Pública são apresentados no Congep
Assista ao vídeo:
FONTE: OPAS/OMS Brasil
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário: