Nutricionista explica dieta dos 'países magros'


IARA BIDERMAN

DE SÃO PAULO

No recém-lançado no Brasil "Dieta dos Países Magros" (ed. Lua de Papel), o nutricionista canadense Harley Pasternak usou dados da OMS para fazer uma lista, que inclui Japão, Israel, França e até Itália. O estudo dos hábitos alimentares e de vida desses países resultou em uma dieta que, segundo o autor, pode ser aplicada em qualquer lugar. Leia trechos de sua entrevista à Folha.


Folha - O que os países "magros" têm em comum?


Harley Pasternak - Eles mantêm costumes que ajudam a colocar a comida na perspectiva certa: fazem refeições demoradas e estruturadas, têm prazer na comida, comem tudo com moderação, buscam o equilíbrio de sabores e fazem exercícios.

Há alguma comida específica que ajude a ficar magro?
Você não pode julgar a saúde de uma nação baseado apenas no que as pessoas comem. Precisa ver como eles vivem e se movimentam. Os japoneses vão a todos os lugares a pé. O francês só compra comida quando ela acaba, não estoca alimentos.

Como os italianos, com sua paixão por macarrão, entraram na lista dos magros?
A dieta italiana é rica em frutas, vegetais, grãos e proteínas magras. Eles amam macarrão, mas nunca o comem como prato principal.


Fonte: Folha de São Paulo. 4 de fevereiro de 2001. Cotidiano/Saúde,  C8
 
 
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